segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Agente eficaz que dá existência ao que não existia

O que me matou não foi
o fim, a indiferença.
Não  foi o telefone mudo
Não foi a tristeza

O que me matou não foi
o sumiço sem explicação
nem as desculpas esfarrapadas
Não foi a decepção

O que me matou não foi
Não mais beijo, não mais abraço
Não mais ele, não mais amor

O que me matou
-depois de sem mim-
foi ouvir dele para alguém:
Eu estou muito feliz!

Estava muito feliz
sem mim
Sem mim
estava muito feliz

E isto
me matou!

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